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Playboy americana apresenta sua primeira Playmate trans

Momento Lifetime
Por Lifetime Brasil el 23 de July de 2022 a las 00:30 HS
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A modelo transgênero francesa Ines Rau será capa da edição da próxima edição norte-americana da Playboy. A notícia está incendiando as redes.

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Aos 28 anos, a modelo francesa Ines Rau está revolucionando o mundo da beleza. De origem norte-africana, Ines passou por uma cirurgia de redesignação sexual aos 16 anos de idade e começou sua carreira bem-sucedida no mundo da moda. Agora, será a primeira Playmate transgênero da edição norte-americana da Playboy – um marco na história da polêmica revista, famosa por reivindicar as liberdades da mulher e, simultaneamente, reproduzir padrões de beleza impossíveis e opressivos.

 

Ines ocultou sua condição de transgênero durante seus primeiros anos de carreira. Finalmente, em 2013, decidiu sair do armário publicamente e reivindicar sua identidade, ávida em inspirar outras jovens como ela a confiar na sua beleza. “É uma salvação dizer a verdade sobre você mesma, seja em relação ao seu gênero, à sexualidade ou ao que for. As pessoas que rejeitam você não valem a pena. Não é questão de ser amada pelos outros, mas de amar a si mesma”, ela declara orgulhosamente e complementa: “Ser mulher se trata simplesmente de ser mulher”.

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Embora a comunidade LGBT esteja comemorando a presença de Ines na edição de novembro da Playboy, muitos acreditam que não é coincidência o fato de isso ter acontecido depois da morte de Hugh Hefner, o fundador da revista, que faleceu recentemente. Apesar de Hefner ter anunciado recentemente seu apoio a diversas causas relacionadas aos direitos das mulheres, muitas feministas já denunciaram a misoginia tanto da revista quanto do próprio Hefner.

 

Distante dessas polêmicas, Ines comemora seu triunfo: “Sempre soube, desde criança, no meu quarto dentro de um gueto, que um belo destino esperava por mim”. Em um mundo onde as mulheres trânsgenero são discriminadas, o fato de que a beleza desses corpos diversos seja reconhecida é motivo de alegria para muitas de nós. É que, definitivamente, os tempos estão mudando.

 

É bom lembrar que modelos trans não são novidade para a edição brasileira da Playboy, que já estampou em suas páginas ensaios com Roberta Close (1984 e 1990) e com a ex-BBB Ariadna Arantes (2011).

 

E você, acha que a revista Playboy oprime ou liberta as mulheres?