Veja quais são os melhores e piores países para ser mulher – e por que estamos numa posição bem complicada!
Nenhum país é perfeito em termos de igualdade de gênero, mas alguns são melhores para a mulher do que outros.
O The Women, Peace and Security Index (algo como Índice de Paz e Segurança da Mulher), desenvolvido pelo Georgetown Institute for Women, Peace and Security and the Peace Research Institute Oslo, busca entender os contextos globais por meio da inclusão, sensação de segurança e preconceitos recorrentes numa sociedade — indicadores importantes de qualidade de vida.
Para chegar aos resultados, o índice levou em conta outros elementos importantes, como:
• Representatividade no poder público
• Acesso a telefonia móvel
• Emprego
• Uso de serviços financeiros
• Educação
• Violência do parceiro
• Segurança comunitária
• Violência “organizada” (mortes causadas por conflitos de larga escala, por exemplo).
• Justiça
• Leis discriminatórias
Acima de tudo, o índice avalia como o poder público de cada país encara o problema.
Em países que estão em guerra, as mulheres, naturalmente, enfrentam riscos maiores. Só que o índice descobriu que naqueles em que a segurança feminina não é tratada como questão pública, os riscos são praticamente idênticos aos dos países em conflito.
Com base nisso, os 10 melhores países para ser mulher são:
1. Noruega
2. Suíça
3. Finlândia
4. Dinamarca
5. Islândia
6. Áustria
7. Reino Unido
8. Luxemburgo
9. Suécia
10. Países baixos
Já entre os piores, destacam-se:
1. Iêmen
2. Afeganistão
3. Síria
4. Paquistão
5. Sudão do Sul
6. Iraque
7. República Democrática do Congo
8. República Centro-Africana
9. Mali
10. Líbia
A lista contempla 167 países. O Brasil aparece na 98ª posição — o que, na prática, coloca nosso país próximo dos piores e cada vez mais distante dos melhores.
Entre os nossos indicadores negativos figuram a representatividade no governo, empregabilidade, educação de mulheres e a segurança em geral – quem se sente segura voltando de casa à noite do trabalho?
Entre nossos vizinhos de posição estão países tradicionalmente violentos com as mulheres como Kuwait, Quênia e Camboja.
Preocupante, não é?
Fonte: National Geographic