Mulher-Maravilha 2 será o primeiro filme a tomar medidas contra o assédio sexual
Depois da onda de relatos de abuso sexual na indústria cinematográfica nos últimos meses, o Sindicato dos Produtores dos EUA (PGA, na sigla em inglês) divulgou um conjunto recente de normas de comportamento para evitar novos escândalos.
O objetivo é criar uma nova Hollywood, livre de abusos sexuais, assédios e qualquer outra forma de maus tratos no trabalho. E Mulher-Maravilha 2 será o primeiro filme da história a implementar esse novo sistema.
Meses antes de explodir o escândalo dos abusos em Hollywood, o primeiro longa-metragem da heroína já havia sido ovacionado pela maneira como retratava as mulheres e se tornou um dos filmes mais aclamados de 2017.
Porém, todos esses elogios acabaram quando o produtor do filme, Brett Ratner, foi acusado de abuso sexual por várias mulheres.
Foi então que a Mulher-Maravilha, Gal Gardot, no papel de estrela da produção, ameaçou abandonar o projeto e o estúdio Warner Bros. caso Ratner continuasse no seu posto. Por fim, o estúdio optou por dispensar Ratner e apoiar a atriz. Com esse gesto, o filme se tornaria uma referência na luta contra os abusos sexuais.
A decisão de incluir as recomendações dos produtores no novo filme sobre a Mulher-Maravilha não fez mais que confirmar o forte compromisso da franquia e da diretora do filme, Patty Jenkins, com a defesa das mulheres e seu apoio na luta contra os abusos e os maus tratos.
O documento, um guia de oito páginas, é dividido em três compromissos principais: respeitar todas as leis antiassédio "federais e estatais"; estabelecer que, em cada produção, haverá treinamento; e criar "protocolos (de denúncia, vigilância e ação) para produtores, vítimas e testemunhas".
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Fonte: Cinemas Comics