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Gina Rodriguez enfrenta a desigualdade salarial

MOMENTO LIFETIME
Por Lifetime Brasil el 23 de July de 2022 a las 00:30 HS
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A desigualdade salarial por motivos de gênero está presente em todos os países e indústrias. A diferença salarial de gênero no México, por exemplo, é de 17% (OCDE, 2017).

 

Uma das indústrias que, por ter uma plataforma que torna o tema visível, causa alvoroço todas as vezes em que o problema vem à tona é o mundo do entretenimento. Em especial, Hollywood.

 

Gina Rodriguez viveu na pele o quão facilmente as mulheres de Hollywood podem perder a oportunidade de ganhar salários justos. Por ser uma pessoa que lutou para conseguir entrar na indústria e garantir de que não seria enquadrada em papéis latinos estereotipados, Gina ficou tão agradecida quando ganhou seu primeiro papel principal que ela nem sequer considerou questionar o fato de que seu salário poderia ser comparado ao de outros atores. 

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Mas, como resultado da discussão crescente sobre o tema, Gina, defensora feroz dos direitos das mulheres, se uniu à causa: “Acredito que a igualdade está baseada no mérito e não no gênero”, ela explica.

 

Esse princípio tão básico, com o qual podemos concordar facilmente, não lhe pareceu tão simples assim quando ela começou na indústria: “Como alguém que vem de uma família de baixa renda, sempre fomos muito agradecidos por estar trabalhando. É difícil você achar que pode pedir mais. Esse é um estigma cultural que afetou muitas mulheres. A admiração pode fazer com que você fique calada, humilde e complacente porque está feliz de estar nesse lugar”.  

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No entanto, Rodriguez explica que a luta que está acontecendo por um salário equitativo entre homens e mulheres não é questão de quanto dinheiro ganham, já que, geralmente, o argumento é que as críticas vêm de personalidades famosas que recebem muito dinheiro. “É sobre criar espaços e oportunidades. Trata-se de avançar em direção à mudança”, afirma. 

 

Gina acredita que justamente o que está acontecendo nesse momento é a discussão sobre o assunto. Que o que importa é dar início ao caminho da mudança. “Não estamos dizendo que vamos mudar tudo em um dia. Mas assim que um movimento começa, ele avança com a força de todos os outros que estão por trás dele. É necessário que as mulheres se manifestem e digam que essa conversa tem que existir. Cabe às mulheres dignificar aquelas que as rodeiam e garantir que ninguém ficará para trás”.

 

“Se há um diálogo, então a mudança começa a acontecer. Não me importa se é lenta ou gradual. Estou na luta em longo prazo”.

 

Você recebe menos que um homem que está na mesma posição?