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A face oculta das acusações de assédio sexual

MOMENTO LIFETIME
Por Lifetime Brasil el 23 de July de 2022 a las 00:30 HS
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Hollywood está enfrentando um dos maiores escândalos da sua história: o produtor Harvey Weinstein, um dos homens mais poderosos da indústria cinematográfica, foi acusado por várias atrizes, entre elas Lea Seydoux, Emma de Caunes, Gwyneth Paltrow, Asia Argento, Ashley Judd, Cara Delevingne, Rosanna Arquette, Judith Godreche, Angelina Jolie e Rose McGowan, de assédio sexual. O caso, que tem dado o que falar, parece ter aberto uma verdadeira caixa de pandora e colocado em foco um problema que acaba trazendo à tona, sobretudo, casos isolados.

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Por causa das denúncias, um termo que não é novidade para o feminismo começa a soar com força: “cultura do estupro”. O conceito faz referência ao quadro social e cultural que permite aos homens estuprar as mulheres, amparados por todo um sistema construído para tornar o problema invisível e silencioso. Isso é exatamente o que faz com que muitas mulheres não tenham coragem de denunciar os abusos sofridos, com medo das represálias que aguardam aquelas que ousam quebrar o silêncio. Nesse sentido, o caso Weinstein surpreende não só pela quantidade de mulheres que foram violentadas pelo magnata, mas pela rede complexa que permitiu que o produtor saísse ileso por décadas.

 

Felizmente, as coisas estão começando a mudar. É cada vez maior o número de mulheres que se atrevem a levantar a voz contra o machismo. É que denunciar não é apenas um ato de justiça individual, mas algo que permite às outras mulheres que sofreram atos semelhantes compreender que a violência sexual não é sua culpa, mas um problema sistemático que perpassa todas as classes sociais.

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A atriz Julia Roberts declarou: “Já ouvimos essa história exasperante e dolorosa inúmeras vezes. Mantenho-me firme à esperança de que, finalmente, nos uniremos como sociedade para enfrentar comportamentos nocivos desse tipo, para ajudar as vítimas a encontrarem suas vozes e sua cura e para acabar com isso de uma vez por todas”.

 

E você, se atreveria a denunciar um assédio sexual no seu ambiente de trabalho?