Entrada da mulher no mercado de trabalho está redefinindo o desenho das cidades brasileiras
No início dos anos 2000, quando as mulheres passaram a entrar com mais força no mercado de trabalho brasileiro, estabeleceu-se um marco para mudanças profundas no perfil das nossas cidades – social e estruturalmente.
A falta de tempo e a mudança no eixo do papel da mulher, que já não tem mais a lida doméstica como atividade principal, acabou por reduzir sensivelmente o tamanho das famílias brasileiras.
Esses dois fatores, em menos de duas décadas, gerou uma transformação radical no desenho das nossas cidades.
As consequências são visíveis. Hoje, a média de pessoas por família é de 3,4 – o que significa que apenas 40% têm um segundo filho. Para os próximos anos – e estamos falando em 10 ou 15 anos - a expectativa é cair para 2,7 – ou seja: parte das famílias sequer terá filhos!
Com menos tempo em casa e famílias mais compactas, o país registrou um aumento significativo na busca por imóveis de pequenas dimensões, de preferência localizados em áreas bem servidas de transporte – o que ajuda a manter um estilo de vida mais dinâmico.
O consultor de imóveis Marcus Arajújo explica que, mesmo com taxas de financiamento mais atraentes, as brasileiras têm deixado de comprar apartamentos maiores porque buscam espaços menores e com mais tecnologia. “Elas acabam concluindo que precisam de coisas novas”, explica.
Perder peso nãoé fácil, mas pode ser divertido. FIT TO FAT TO FIT - toda terça, às 22h.
Fonte: Jornal da Paraíba