Se fosse real, Carrie Bradshaw estaria completamente falida nos dias de hoje
Carrie Bradshaw, a diva fashion do seriado Sex and The City (1998-2004), provavelmente estaria com uma dívida pesada se continuasse a viver em Nova York com o mesmo padrão que ostentava nos anos 90.
Consumidora voraz de roupas de grife, sapatos, coquetéis e restaurantes, Carrie bancava seu estilo de vida trabalhando como escritora freelance.
Mas no mundo real seria bem diferente.
Na série, Carrie escrevia uma coluna semanal e ganhava cerca de US$ 4 mil por mês. Descontando todos os impostos cobrados nos EUA, o ganho mensal líquido caía para US$ 2.800.
A personagem vivia num apartamento de um quarto relativamente espaçoso e em área nobre de NY. Hoje, um imóvel similar não sai por menos de US$ 2.000. Com isso, sobra U$$ 800 para passar o mês.
Descontando o gasto com serviços, como luz, água, gás e internet, sobraria U$$ 640.
A partir daí só piora.
Carrie, obcecada por sapatos, tinha um closet com centenas de pares da grife Manolo Blahniks. Cada um custa cerca de US$ 800.
Como bancar um hábito tão caro com apenas U$$ 640 por mês?
E não para por aí: entre restaurantes (Carrie não cozinhava), drinks e festinhas quase todos os dias, se vão cerca de U$ 75 por dia.
Já fez as contas? Por cima, Carrie já estaria devendo U$$ 2.000 por mês!
Isso porque a gente ainda nem entrou na conta das roupas que a personagem amava. Ralph Lauren, Dior, Louboutin, Oscar de la Renta, Givenchy, Vivienne Westwood: nada disso é acessível para quem tem U$$ 640 para gastar.
Baseado no que a personagem usava, teríamos aproximadamente U$$ 14.000 por mês em roupas.
O débito de Carrie, portanto, chegaria a US$ 16 mil por mês! Juntando todas as temporadas do programa (foram seis), a personagem sairia do ar com um débito superior a US$ 1,3 milhão!
E aí, será que vale a pena?
Toneladas de cimento e drama em A PEQUENA GRANDE CASA DE TERRA - toda segunda, às 21h30.
Fonte: Buzzfeed | Imagem: Everett Collection / Shutterstock.com