Até hoje, mulheres que decidem não ter filhos são estigmatizadas socialmente
É cada vez maior o número de mulheres que decidem não ter filhos. Apesar de existirem casos nos quais há impedimentos biológicos, muitos outros são constituídos simplesmente por mulheres que consideram não ser o momento adequado para terem filhos, não ter meios para criá-los ou somente por não desejar a maternidade.
As antinatalistas pertencem a esse último segmento. No entanto, seus motivos diferem do movimento NoMo, que é formado por mulheres que decidem não ter filhos. O antinatalismo prega que, em vez de continuar trazendo crianças ao mundo, se fomente a adoção entre pessoas que querem ser pais e mães.
A verdade é que as mulheres que tomam a decisão de não se reproduzir, sejam elas antinatalistas ou não, frequentemente enfrentam algum tipo de estigma. Esse preconceito deriva do medo de que essa escolha acabe derrubando o papel normativo da família que foi imposto a diversas gerações de mulheres.
As antinatalistas, assim como muitas feministas, defendem o direito das mulheres a decidir sobre seus corpos e reclamam uma maior liberdade àquelas que escolhem realizar uma laqueadura. Vale lembrar que essa intervenção cirúrgica é irreversível, motivo pelo qual muitos ginecologistas se neguem a realizá-la em mulheres com menos de 35 anos, principalmente nas que não tiveram filhos.
No entanto, essa negativa faz com que muitas mulheres sintam que os médicos subestimam suas convicções e que, ao impor como condição para realizar a operação o fato de as pacientes não terem tido filhos, acabam perpetuando o “mandamento social” da maternidade obrigatória.
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Fonte: La Vanguardia