Você é uma wolly?

Quando nós, mulheres, ficamos irritadas ou nos sentimos ameaçadas, nossa reação é muito diferente da dos homens. Em vez de recorrer à violência física, utilizamos táticas menos imediatas, mais sutis e complexas.

Falar mal baixinho de outra mulher, inventar todo tipo de histórias que a deixem com a reputação ruim ou excluí-la das conversas e dos encontros em grupo são alguns dos exemplos da particular agressão feminina, que agora tem um nome: wollying (woman+bullying).

Não importa a idade ou a intimidade que exista entre as envolvidas, o wollying pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer hora.

Por exemplo, no âmbito da amizade: que atire a primeira pedra quem nunca falou mal de uma amiga pelas suas costas! Se deixamos de ir a um encontro de amigas, sabemos que seremos alvo de críticas e de fofocas. Mas não há com o que se preocupar: a balança se equilibrará naturalmente quando, no próximo encontro, outra integrante do grupo se ausentar.

Um tipo de wollying muito mais perigoso é aquele que se dá no ambiente de trabalho. Não falta criatividade a essas wollys na hora de diminuir a confiança e a autoestima daquela que é considerada uma concorrente. Os ataques vão desde inventar e espalhar todos os tipos de boatos até fazer brincadeiras pesadas, como se estivessem na escola primária! Se você é vítima de wollying no trabalho, o importante é conseguir aliadas (tendo o cuidado de não se tratar, na verdade, de duplos agentes coletando informações para o inimigo).

E ninguém está a salvo do wollying familiar: mães, avós e sogras que sempre encontram motivos para julgar e criticar. Seus comentários agressivos, disfarçados de conselhos, têm um agravante: chegam nos momentos mais importantes e difíceis da vida. Como se lidar com uma gravidez, um casamento, um divórcio ou uma mudança fosse pouco; em todas essas ocasiões temos que aguentar pacientemente tudo o que essas “vozes da experiência” têm para nos dizer. E essa prática ancestral é transmitida de geração a geração, indo além de nossas vontades (pode ser que você mesma se surpreenda sendo a wolly de outras mulheres de sua família).

Qual você acredita ser a mais terrível dos wollys? Conhece outras formas? Se quiser saber mais sobre essas técnicas complexas de agressão que nós, mulheres, temos, não perca o penúltimo episódio de Devious Maids, TODA TERÇA, ÀS 22h30.