Viva a diversidade! Linha de lingerie dá um basta no padrão inatingível da moda
Nós sabemos que a real beleza feminina passa longe das imagens "photoshopadas" de mulheres que vemos espalhadas por todos os cantos. Aos poucos, as marcas parecem estar percebendo isso e buscam uma ligação mais verdadeira com suas consumidoras que, no final das contas, pertencem ao mundo real.
A empresa de lingerie britânia Curvy Kate já percebeu isso em 2009, quando aboliu de suas campanhas o uso de modelos profissionais. Em sua nova coleção, chamada scantilly, ela celebra a beleza da diversidade, pois, de acordo com a marca, todas as mulheres devem ser representadas na moda.
As novas peças da Curvy Kate exibem mulheres que "desafiam as normas sociais" - entre elas estão uma que tem alopécia (redução total ou parcial dos pelos/cabelos pelo corpo), uma mulher transexual e uma amputada.
Veja as fotos:
Taylor Crisp, de Leicester, nasceu com uma condição rara, que se caracteriza por anormalidades dos ossos das pernas. Por causa disso, ela teve que amputar a perna direita aos 11 anos. Agora, aos 21, Crisp acha que as pessoas com deficiência devem ter mais representação na mídia.
Stephania Vancluysen, da Bélgica, também tem 21 anos e nasceu homem. Agora vive sua vida como uma mulher depois de uma cirurgia de mudança de sexo em 2015.
Therese Hansson, da Suécia, é uma modelo que tem alopécia. Com seu trabalho na Curvy Kate ela quer mostrar que não é a falta de cabelo que vai tirá-la da indústria da moda.
Fonte: Huffington Post
Imagens: Curvy Kate/Tigz Rice