Papo de garotas

Todas nós gostamos quando nossos pequenos recebem as melhores notas, destacam-se em um trabalho da escola, viram goleadores de sua equipe ou ganham uma competição de dança. Para ajudá-los a atingir esses objetivos, fazemos todo o possível e, às vezes, até o impossível! Mas até que ponto essa ajuda é produtiva?

Na verdade, sabemos que, apesar de termos as melhores intenções, muitas vezes acabamos criando mais obstáculos e problemas para os nossos filhos.

Um dos principais problemas se mostra no relacionamento com seus amigos e colegas. A idade escolar é um momento essencial para a formação, tanto acadêmica quanto social. As crianças têm que aprender a criar laços com outras pessoas da sua idade, que estão passando pelas mesmas coisas que elas.

Nesse momento, elas têm que tomar decisões importantes sobre a natureza desses laços: confronto ou amizade? Competição ou cooperação? E é nessa hora que nossas intervenções podem complicar um pouco a situação. No intuito de ajudá-los, de empurrá-los para o sucesso, fazemos com que eles enfrentem seus colegas, correndo o risco de se tornarem inimigos ou rivais.

O que fazer diante dessa situação? É claro que deixar de motivá-los e aconselhá-los não é a resposta. Mas podemos permitir que eles tenham jogo de cintura com suas próprias experiências e mostrar que a ajuda pode vir também de seus amigos – não apenas de nós!

Além disso, é importante deixá-los saber que, nessa caminhada em direção aos seus desejos, embora, algumas vezes, sejam obrigados a enfrentar “rivais”, eles também podem encontrar grandes companheiros de viagem, pessoas valiosas para aprender e compartilhar muitas coisas.

E você, por que acha que existe tanta rivalidade entre as crianças? Se quiser saber o que acontece quando algumas meninas podem, finalmente, ter um momento entre elas, distante de suas mães, não deixe de assistir a “Dance Moms – Especial de Meninas”. DOMINGO, às 20h30