O bullying não é brincadeira
Muitos pais, professores e autoridades escolares consideram o bullying uma simples brincadeira de crianças. Diante de casos de discriminação, provocação e maltrato nas escolas, eles costumam desviar o olhar ou aplicar castigos que, em muitos casos, só pioram a situação.
Entretanto, o bullying é uma coisa séria e afeta gravemente as crianças e adolescentes de todas as partes do mundo. Suas notas caem, eles perdem a vontade de ir à escola e a relação com os colegas e familiares se torna mais difícil, a ponto de não conseguirem mais levar uma vida normal.
E isso é apenas o começo. Diversos estudos científicos comprovam que ter sofrido bullying na sua infância pode afetar também sua vida adulta. Na Carolina do Norte, nos EUA, foi realizada uma pesquisa com duração de 10 anos. Em torno de 1.400 pessoas foram entrevistadas quando eram crianças, depois adolescentes e finalmente adultos jovens.
E os pesquisadores chegaram a conclusões surpreendentes: as pessoas que foram vítimas de bullying na infância têm mais probabilidade, quando adultos, de sofrerem depressão, fobias e condutas antissociais. Por outro lado, aqueles que, enquanto crianças, foram os terríveis “valentões”, na maturidade tendem a desenvolver transtornos de ansiedade e condutas violentas em relação ao seu parceiro, família e amigos.
Tudo isso deixa claro que quanto antes enfrentamos o problema, melhor. Estaremos ajudando não apenas nossas crianças, mas também os adultos do futuro. E você, o que faria se seu filho sofresse bullying na escola? Você já teve experiências parecidas quando era menor? Se quiser conhecer algumas mulheres que tiveram que enfrentar esse problema, não deixe de assistir a Pequenas Grandes Mulheres, Segunda, às 22h30.