Maternidade extrema
As novas mães sabem melhor que ninguém: todo mundo gosta de opinar sobre o método como se criam os filhos. Sogras, avós e amigas acreditam ter as verdadeiras respostas às perguntas infinitas que surgem quando nasce um bebê.
No entanto, essas respostas, na maioria dos casos. Mostram-se parciais e contraditórias. A confusão dessas novas mães, então, torna-se inevitável.
Para resolver a situação, muitos pediatras e psicólogos especialistas no assunto se dedicam a elaborar métodos completos e cientificamente comprovados para encarar com mais facilidade a emocionante, enigmática e intimidante tarefa de criar um bebê.
Um desses métodos é conhecido como attachment parenting (criação com apego), concebido pelo pediatra William Sears. Essa curiosa e polêmica teoria está virando uma tendência. Quer conhecê-la?
Uma de suas regras principais é a lactação natural prolongada, fazendo com que os filhos decidam qual é o momento apropriado para deixar de amamentar. Existem inúmeros casos de mulheres que continuam dando o peito aos seus filhos de 3, 4 e até 6 anos de idade. Você consegue imaginar isso?
Outro dos preceitos do attachment parenting é que a mãe deve estar em contato com o bebê a maior quantidade de tempo possível: dormir na mesma cama e levá-lo no colo a todos os cantos, como se fossem uma só pessoa!
De acordo com Sears e as muitas mães que praticam esse método, as crianças educadas com apego crescem com confiança e mais seguras de si. No entanto, muitos especialistas afirmam que esses hábitos não permitem que elas desenvolvam sua independência e sua maneira própria de se relacionar com os outros; e também não acham que é conveniente as mães abandonarem sua vida social e profissional para se dedicarem exclusivamente à criança.
A verdade é que, diante da pergunta de como criar nossos filhos, não existe uma única resposta correta. Cada mãe é única, como é única sua forma de cuidar e amar seus filhos. Você acha que essa devoção absoluta faz bem às crianças? Você se considera uma “mãe com apego”? Se quiser conhecer outros tipos de mães (que não são necessariamente um exemplo de attachment parenting), não deixe de assistir a “Devious Maids”, TERÇA às 22h30.