Atletas paralímpicas nos dão exemplos de superação sem limites
As atletas paralímpicas são exemplos autênticos de perseverança e esforço, não só para alcançar o sucesso pessoal, mas também na luta pela igualdade na competição de elite.
Essa foi uma das conclusões do Debate Olhares Cruzados: "Mulheres e Esporte Paralímpicos: Superação sem limites, sem fronteiras". O evento foi organizado pelo Fórum de Mulheres da Associação de Amizade Hispano-Francesa Diálogo, em Madri.
No debate, estiveram presentes as medalhista paralímpicas Marie-Amélie Le Fur (atletismo) e Gema Hassen-Bey (esgrima).
Hassen-Bey emocionou o público ao afirmar que "minha deficiência me permite crescer", "tento usado as dificuldades para avançar" ou "o motor que impulsiona a vida não está nas pernas, mas na cabeça e no coração." O próximo desafio da atleta paralímpica está em se tornar a primeira mulher a conquistar o cume do Kilimanjaro, na Tanzânia, em uma cadeira de rodas. A montanha tem 5.892 metros de altura.
Fim das diferenças
Ana Muñoz Merino, Diretora Geral do Conselho Superior de Esportes do Governo Espanhol, enfatizou a necessidade de deixar de existir diferenciação entre Jogos Olímpicos e Paralímpicos, porque, segundo ela, são simplesmente esportes de alto nível.
Esta foi a situação da nadadora Natalie du Toit. Em Pequim 2008, a sul-africana, dona de 13 ouros em jogos paralímpicos, foi a primeira atleta amputada a se classificar aos Jogos Olímpicos.
Maior medalhista da história
Falando em superação, em termos de conquista em Jogos Paralímpicos, ninguém está na frente da nadadora Trischa ZornMas. A norte-americana é a maior medalhista da história, com 55 medalhas. São 41 ouros, nove pratas e cinco bronzes. Ela disputou os Jogos Paralímpicos de Arnhem 1980 a Atenas 2004.
Ádria Santos
Outro grande talento é a tenista holandesa Esther Vergeer. Ela é a atleta profissional com a maior invencibilidade em um esporte no mundo: 10 anos e 470 jogos sem perder! A holandesa ainda ganhou oito medalhas paralímpicas, conquistadas entre jogos de simples e duplas.
No Brasil, o grande nome é o da velocista Ádria Santos. Com 13 medalhas, ela é a maior medalhista paralímpica brasileira de todos os tempos.
Os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro ocorrem de 7 a 18 de setembro.
Fontes: Women's Health , Rio2016
Imagem: CHEN WS/Shutterstock.com