Ame a si mesma: A importância do autoexame.
Embora não previna o câncer de mama, a realização periódica do autoexame de mamas facilita a detecção oportuna e o tratamento precoce. É o que explica Alejandra Quinteto Herrera, especialista da Fundação Cimab (Associação Mexicana Contra o Câncer de Mama A.C.). E ela diz que, a partir dos 20 anos, recomenda-se examinar ambos os seios uma vez por mês, dois ou três dias depois de terminado o período menstrual, e, em caso de mulheres grávidas ou na menopausa, pode-se escolher um determinado dia do mês. É importante ressaltar também que, se a mulher está lactando, é recomendável fazer o exame com o peito vazio.
A partir dos 25 anos de idade, é indispensável visitar o médico anualmente para um exame clínico mamário, no qual ele vai apalpar e observar as mamas à procura de algo anormal. A partir dos 40 anos, é sugerida a realização de uma mamografia, com uma frequência de dois em dois anos, ou o que o ginecologista recomendar com base no histórico médico.
Em relação ao autoexame, Alejandra Quintero Herrera afirma que o ideal é não encontrar nenhuma anormalidade. Porém, deve-se estar muito atenta no caso de encontrar:
- Um nódulo.
- Mudanças de cor na pele das mamas;
- Mudanças na forma ou posição dos mamilos;
-Mudanças na textura da pele (como pele alaranjada, feridas, úlceras ou ressecamento);
- Dor, inflamação ou mudanças evidentes entre uma mama e outra;
- Sangramento ou líquido presente em algum dos mamilos;
Herrera destaca que é essencial, em caso de alguma anomalia, a ida ao médico para um atendimento urgente: “O médico que deve ser consultado é o ginecologista ou o médico familiar. Se, na família, há antecedentes de câncer de mama, o melhor é visitar diretamente um oncologista cirurgião”, ela afirma.
Fatores de risco:
Herrera afirma que entre os mais importantes é ter mais de 40 anos, a existência de antecedentes familiares, ter tido a primeira menstruação antes dos 12 anos, assim como ter iniciado a menopausa depois dos 55, além de:
– Não ter filhos ou havê-los tido depois dos 30;
– Não ter amamentado um bebê;
– Uso prolongado e sem acompanhamento médico de anticoncepcionais hormonais ou de hormônios durante a menopausa;
– Ter sobrepeso;
– Ter uma dieta forte em alimentos ricos em gordura e açúcares refinados;
– Consumo de álcool (2 ou mais copos por dia);
– Fumar;
Amar a si mesma significa ter um cuidado rigoroso com a saúde pessoal, ir ao ginecologista para os exames médicos de rotina e adotar um estilo de vida que inclua a prática de alguma atividade física.
Fonte: http://cimab.org/