7 coisas que você precisa saber imediatamente sobre o câncer de mama
Outubro é o mês universal de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.
O problema, que afeta uma a cada 15 brasileiras, pode ser totalmente curado em grande maioria dos casos se for descoberto com antecedência – e isso pode ser feito com atitudes e exames simples.
Infelizmente, quase um terço das mulheres ainda descobrem a doença quando já está num estágio avançado, o que dificulta bastante a cura.
Justamente para impedir que mais e mais mulheres sofram com a doença, a gente pesquisou 7 dicas de como prevenir e afastar de vez o fantasma do câncer de mama.
Confira a seguir.
1. Observe os sinais
O câncer de mama, diferentemente dos demais, costuma dar alguns sinais quando aparece. O mais comum é o surgimento de caroços endurecidos e indolores nos seios. Por isso o autoexame é tão importante (já vamos falar dele!).
Outros sinais podem ser:
- Pele da mama vermelha e contraída, com aspecto de casca de laranja
- Secreção de líquidos estranhos pelo mamilo
- Dor persistente em alguma parte da mama
- Mudança no formato ou no tamanho da mama
- Enrugamento da pele do seio
- Coceira ou descamação do mamilo
- Inversão do mamilo (quando o bico do peito se volta para dentro)
2. Faça o autoexame
O autoexame é uma forma eficaz de identificar alterações no seio. É bem simples de fazer e não exige nenhum equipamento especial. O recomendado é que as mulheres façam pelo menos uma vez por mês.
Para isso, siga os passos abaixo:
- Diante do espelho, com o peito nu, solte os braços ao longo do corpo e observe bem o bico dos seios. Veja se tem alguma alteração no tom da pele ou no contorno da mama.
- Leve os braços para trás da cabeça e verifique se há algum tipo de retração na pele ou no mamilo.
- Deite-se na cama, coloque um travesseiro debaixo do ombro direito, puxe o braço direito para trás da cabeça e, com a mão esquerda, apalpe a mama direita.
- Faça movimentos circulares suaves, de cima para baixo, e vá apalpando a mama com as pontas dos dedos para ver se encontra algum nódulo. Estenda a área até as axilas.
- Mude o travesseiro para debaixo do ombro esquerdo e, com a mão direita, examine a mama esquerda. Faça os mesmos movimentos.
Lembre-se: o autoexame não substitui o exame clínico nem a mamografia!
3. O que fazer se encontrar algum nódulo?
Nem todo nódulo no seio é maligno. Portanto, se encontrar algum, mantenha a calma e marque uma consulta com um médico o mais rápido possível. Será preciso fazer exames antes de determinar do que se trata aquilo ali.
4. Com que frequência é preciso ir ao médico?
Assim que menstrua, a mulher precisa ir pelo menos uma vez por ano ao ginecologista. Os tipos de exame vão mudar de acordo com a faixa etária, histórico familiar e sintomas.
O ideal é que o médico faça também um exame nas mamas e axilas da paciente, para garantir que está tudo certo.
O câncer de mama costuma atingir mulheres com idade mais madura. No entanto, quando surgem em pessoas com menos de 30 anos, costumam ser mais agressivos.
5. Com que frequência é preciso fazer mamografia?
A realização de exames de mamografia varia de acordo com a faixa etária. Em mulheres a partir dos 40 anos, o recomendado é fazer pelo menos uma vez ao ano. Como o câncer atinge principalmente mulheres entre 50 e 60 anos, quem está nessa idade precisa fazer até duas vezes por ano.
Quem já tem caso de câncer de mama na família deve começar a rotina de exames o quanto antes.
O exame é dolorido e incômodo para a mulher, mas muito pior é ter que tratar a doença em estágio avançado.
6. Câncer de mama é hereditário?
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, os fatores genéticos respondem por 10% de todos os casos de câncer de mama registrados. Não se tem uma razão exata do motivo pela qual a doença aparece. No mundo, este é o tipo de câncer que mais mata mulheres. O que se sabe é que existem alguns fatores que favorecem o desenvolvimento da doença, como alimentação inadequada, tabagismo e sedentarismo.
7. Dá para curar o câncer de mama?
Quando é detectado logo no começo, o câncer de mama tem mais de 90% de chances de ser curado totalmente. O tratamento pode ser mais complicado quando o diagnóstico é tardio, com a doença em estágio mais avançado.
O cuidado pode fazer toda diferença. Nem sempre é preciso extrair os seios completamente
Fonte: Instituto Vencer o Câncer, M de Mulher
Imagem: Shutterstock