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4 alternativas para os absorventes externos e internos que talvez você não conheça

Momento Lifetime
Por Lifetime Brasil el 23 de July de 2022 a las 00:30 HS
4 alternativas para os absorventes externos e internos que talvez você não conheça-0

O fato de o fluxo menstrual ser um tabu social não faz com que seu impacto ambiental desapareça. Cada mulher do planeta utiliza uma média de 12.500 absorventes durante sua vida. Embora a menstruação não seja algo que possamos (nem devamos) eliminar, há muitas coisas que podemos fazer para reduzir a quantidade de dejetos relativos ao nosso ciclo menstrual.

 

Utilizar produtos ecológicos de higiene feminina nos traz vários benefícios. Além de evitar o lixo, deixamos de expor nossas partes mais íntimas e sensíveis aos produtos químicos presentes nos absorventes descartáveis.  Algumas mulheres que sofrem ou sofriam de menstruação muito dolorosa ou de Síndrome do Ovário Policístico (SOP) juram que se curaram ao trocar os produtos descartáveis pelas alternativas ecológicas. A teoria é que os químicos contidos nos absorventes contribuem para esse problema, além do dinheiro que podemos economizar mudando para os produtos reutilizáveis. Em vez de gastar esse dinheiro com absorventes ou tampões, você poderá gastá-lo com chocolate!

 

Coletor menstrual

É a mais popular de todas as alternativas e o número de usuárias cresce cada vez mais. Também conhecido como “mooncup”, é um objeto de silicone no formato de uma taça que coleta o fluxo menstrual e pode ser reutilizado inúmeras vezes.

Antes de utilizá-lo, deve ser fervido na água por 3 minutos. Uma vez feito isso, e após lavar as mãos, ele é dobrado e inserido na vagina, não necessariamente com a mesma profundidade de um tampão. O coletor é reutilizável, uma característica que faz com que ele tenha detratores. Ao retirá-lo, seu conteúdo é esvaziado no vaso sanitário e ele é limpo. Para lavá-lo com maior profundidade, recomenda-se fervê-lo e esterilizá-lo (com produtos esterilizantes) uma vez ao mês. É possível dormir com eles e os fabricantes indicam uma duração de cinco o a dez anos.

Seu preço oscila entre R$25,00 e R$90,00.

 

Esponjas marinhas

Assim como a opção anterior, as esponjas marinhas são reutilizáveis. Antes de usá-las, deve-se molhá-las com agua morna, espremê-las e colocá-las. A esponja se expande e se adapta à forma da vagina.

Durante o ciclo menstrual, deve-se apenas retirá-las – com a frequência que a usuária julgue conveniente – e lavá-las com águas para utilizá-las novamente. Uma vez terminado o fluxo, elas são colocadas em um recipiente com água e duas gotas de óleo essencial durante a noite, de acordo com a recomendação dos distribuidores. Elas são enxaguadas na manhã seguinte e secas para então serem guardadas até o novo ciclo. Também permitem relações sexuais com conforto.

Suas defensoras destacam sua origem natural, por não conterem dioxinas nem fibras sintéticas. As esponjas destinadas a esse uso passam por um processo de limpeza, desinfecção e secagem. Adverte-se precaução ao utilizá-las, já que não são esterilizadas. 

 

Absorventes reutilizáveis 

Costumam ser de tecido de algodão, como os que as mulheres usavam antes de os absorventes descartáveis aparecerem no mercado. Podem ser encontrados em muitos formatos, brancos ou estampados, na internet e em fóruns femininos. Também podem ser feitos em casa, seguindo tutoriais na internet. Suas defensoras afirmam que eles são mais confortáveis que os sintéticos e que não causam irritação.

 

Calcinha absorvente

Não estamos falando de fraldas para adultos. Trata-se de uma calcinha de tecido, similar em aparência à comum. Das quatro alternativas mostradas aqui, é a menos conhecida, embora possa ser adquirida na internet. As opções existentes no mercado são promovidas como resistentes às manchas e odores. Quanto ao seu design, não estão muito longe das calcinhas diárias, mas são compostas por camadas absorventes e antibacterianas, segundo os fabricantes. São reutilizáveis e lavadas como o restante das lingeries.