A autobiografia controversa do ex-marido de Whitney Houston

Apesar do seu talento e fama, a vida de Whitney Houston foi repleta de sofrimento. E, embora isso possa soar estranho, muita dessa dor a continuou perseguindo mesmo depois de sua morte: referimo-nos à relação conjugal conflituosa com Bobby Brown. Recentemente, o músico publicou sua autobiografia, prejudicando a imagem de Whitney e despertando a indignação de várias pessoas.

Eles se casaram em 1992 e, até seu divórcio, em 2007, a vida turbulenta desse casal de celebridades esteve no centro dos holofotes da imprensa constantemente. Anos mais tarde, Bobby teve que enfrentar a morte de sua ex-mulher e, posteriormente, de sua única filha, Bobbi Kristina Brown.

Na autobiografia de Bobby, publicada em junho do ano passado e intitulada “Every Little Step” (Cada Pequeno Passo, na tradução), Whitney Houston tem um papel crucial. O conteúdo e o tom dos relatos revelam as possíveis intenções ocultas do autor: livrar-se de culpas e responsabilidades e deixar sua consciência limpa.

No livro, ele fala de drogas, afirmando que a cantora o introduziu na cocaína quando ele fumava apenas maconha. Ele não nega suas infidelidades, mas, como se fosse um briga de crianças, usa a desculpa de que foi ela que o traiu primeiro e faz todo o possível para reafirmar sua virilidade: embora todos acreditassem que Bobby era um fracassado que queria viver às custas do sucesso e do dinheiro de sua mulher, na verdade, ele possuía milhões de dólares em sua conta bancária.

Não é necessário dizer que o livro não foi muito bem recebido entre os familiares e fãs de Whitney. Cissy, a mãe da diva falecida, expressou sua opinião com sinceridade e sem meias palavras. Além de negar a veracidade de parte do conteúdo da autobiografia, acusou Bobby de não ter consultado Whitney enquanto ela estava viva e de “esperar para falar sobre ela quando ela já não podia responder por si mesma”. Cissy também se mostrou profundamente decepcionada: “Meu problema com Bobby é que ele foi seu marido, mas não seu companheiro nem protetor”.

Quanto de verdade você acha que há na autobiografia de Bobby Brown?

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